santidade pregação

“Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por vontade e chamado de Deus, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto. Dirigimo-nos àqueles que foram santificados em Jesus Cristo e chamados a ser santos, juntamente com todos os que invocam em todo lugar o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. Graça e paz a vocês da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” (1 Coríntios 1.1-3)

Inconstância. Eis a palavra que define a vida cristã. Caímos, levantamos, choramos, oramos, nos arrependemos, pecamos de novo… Inconstantes. É exatamente isso que somos.

Todavia, lemos os primeiros versículos da carta de Paulo aos irmãos de Corinto. Que versículos reconfortantes. Corinto seria tratada por Paulo, uma das igrejas mais complicadas do primeiro século. Imoralidade sexual, brigas, discussões, problemas de tudo quanto é ordem. Entretanto, o apóstolo os chama de santos. Prestem atenção ao texto “àqueles que foram santificados”. Embora os crentes de Corinto fossem extremamente problemáticos e pecadores, eles já haviam sido regenerados, e passaram a estar na posição de santos Em Cristo Jesus nosso Senhor!

Quanto conforto! Quanta alegria! Quanta paz enche minha alma ao olhar pra dentro de mim mesmo; pecador miserável, homem de impuros lábios, cheio de falhas e defeitos, pecados ocultos e revelados. A despeito de tudo isso, o texto me chama de “santificado em Jesus Cristo”. Isso é quase um desabafo de felicidade! Mesmo eu sendo um miserável, o texto me chama de um cara que já é santo! A Ele a glória, pelo cuidado conosco.

Porém, o texto em questão também nos traz um imperativo de não conformidade! Embora já tenhamos sido santificados por meio do sangue de Nossos Senhor Jesus, somos chamados a ser santos. Não fomos chamados por e em Cristo para vivermos na prática habitual do pecado. Embora ocorram inúmeros deslizes, somos chamados por Jesus, Mestre nosso, a viver uma vida em constante guerra. Guerra mental, contra os desejos impuros e lascivos do nosso coração. Guerra espiritual, contra as intenções malignas da nossa decaída natureza.

Contanto sejamos pecadores em essência, por conta de nossa natureza caída, não o somos mais de maneira habitual e constante, visto que já fomos libertos do domínio do pecado. Embora ainda falhemos, e pisemos na bola não fomos chamados a ser pecadores conformados. Fomos chamados à santificação constante em Cristo Jesus, oferecendo sacrifícios de louvor ao Pai, por meio da presença poderosa do Santo Espírito.

Por fim, esse dilema interior acabar-se-á! Já disse certa pessoa (sinceramente, não me recordo quem) que já fomos libertos do domínio do pecado, mas que um dia seremos livres da presença do pecado. Por meio da manifestação de Nosso Salvador, passaremos a ser impecáveis, no sentido pleno da palavra. Nunca mais seremos mentirosos, orgulhosos, caluniadores, difamadores, egoístas. Nunca mais haverão problemas relacionais, nunca mais a carne falará mais alto. Nunca mais choro, nunca mais dor, nunca mais arrependimento.

Portanto, consolem-se uns aos outros com estas palavras. (1 Tes. 4.18)

Jamais se esqueça irmão: pecadores somos, mas devemos ser “pecadores santos”, ou seja, que jamais se esquecem que precisam fazer guerra contra si mesmos. Sem perder o foco futuro, de uma vida de paz, amor e felicidade plenas, na presença do Rei.

 Vem, Senhor Jesus!

Em Cristo,

Eric de Moura

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