Young man preach the Gospel

 

Querido leitor, quero compartilhar com você uma breve exposição do primeiro capitulo do livro: Irmãos, nós não somos profissionais (2009), de Jonh Piper. Um apelo aos pastores para ter um ministério radical.

Ele aborda sua preocupação com o profissionalismo no ministério pastoral.  Quanto mais profissional o pastor deseja ser, mais morte espiritual ele deixa em seu rastro.

Como prova de que não deve haver anseios de profissionalização no ministério pastoral, devemos deve ter a atitude de ansiar por Deus em oração. Chorar por nossos pecados (Tg 4:9). Mas, não é um choro profissional, muito menos uma fé profissional. Somos loucos por causa de Cristo, mas os profissionais são sensatos, somos fracos, os profissionais, porém, são fortes. Eles são sempre honrados, mas ninguém nos respeita. Não tentamos garantir um estilo de vida profissional; antes, passamos fome, sede, nudez e falta de moradia. Quando somos amaldiçoados, respondemos com amabilidade. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo.Temos mesmo?

Irmãos, nós não somos profissionais! Somos rejeitados. Somos estrangeiros e peregrinos no mundo (1 Pd. 2:11). A nossa cidadania está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador (Fp 3:20). Não se pode profissionalizar o amor por seu aparecimento sem matá-lo. E isso significa morrer.

Os objetivos de nosso ministério são eternos e espirituais. Eles não são compartilhados por nenhuma profissão. O mundo estabelece a agenda do homem profissional; Deus estabelece a agenda do homem espiritual. Existe uma diferença infinita entre o pastor cujo coração deseja ser o aroma de Cristo, o cheiro de morte para uns e a fragrância de vida eterna para outros (2 Co 2:15-16).

Que a nossa oração seja: Ó Deus, livra-nos dos profissionalizantes, livra-nos da mente pequena, controladora, idealizadora e do caráter manipulador em nosso meio. Deus, dai-nos lágrimas por nossos pecados. Perdoai-nos por sermos tão superficiais na oração, tão vagos na compreensão das verdades sagradas, tão insensíveis diante dos vizinhos que perecem, tão desprovidos de paixão e seriedade em nossas conversas. Restaurai-nos a alegria infantil pela nossa salvação. Que Cristo seja tudo em nós (Cl 3:11). Eliminai o profissionalismo de nosso meio, ó Deus, e em seu lugar dai-nos uma oração apaixonada, pobreza de Espirito, fome de ti, estudo rigoroso das coisas sagradas, devoção fervorosa a Jesus Cristo, extrema indiferença diante de todo lucro material e o labor incessante para resgatar os que estão perecendo, aperfeiçoar os santos e glorificar nosso soberano Senhor. Humilhai-nos, ó Deus, sob tuas mãos poderosas, e levantai-nos não como profissionais, mas como testemunhas e participantes dos sofrimentos de Cristo, no maravilhoso nome dele. Amém.

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