imediatismo2 (1)

Os noticiários de cunho sensacionalista veiculou com bastante destaque o problema que aconteceu à modelo Andressa Urach. A complicação foi causada por uma aplicação de hidrogel nas pernas, um método de estética que rapidamente faz com que a mulher ganhe formas maiores e mais “padrão Brasil”. O grande diferencial desta técnica são as expressões “rapidamente”, “instantaneamente”, “num passe de mágica”, “dois palitos”. A mulher sai da “clínica” já do jeito que esperava estar, sem ter que esperar a recuperação de um processo cirúrgico.

Esta técnica de embelezamento ganha adeptos por conta de sua praticidade e reflete um padrão pós-moderno que infiltra nosso subconsciente desde sempre: o imediatismo. Somos a geração do “pra ontem”, do McDonald’s que serve lanche em 30 segundos; do delivery que jamais deve exceder 30 minutos de espera, do micro-ondas, da máquina de lavar roupas, do automático dos automáticos. Somos a geração que não tem tempo, que vive com a agenda cheia, que não sabe esperar…

Andressa não queria esperar a recuperação cirúrgica e optou pela aplicação do hidrogel (ainda proibida no Brasil, se não estou enganado). Os cristãos, por não estarem dispostos a esperar, aprenderam com os gurus a determinar a benção, a tomar posse da vitória, a desconfiar da bondade e amor de Deus. Os imediatistas pseudocristãos aprenderam, com o secularismo reinante na Igreja, a agir como crianças mimadas, que não sabem esperar o momento certo de comer e vivem se lambuzando com as migalhas que são roubadas da mesa.

O salmista nos ensina o contrário: “Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (Sl. 40.1).

O relacionamento com Deus implica confiança, e toda confiança posta nEle envolve espera, envolve recusar o imediatismo imperante! Que tal descansar nossa alma em Deus e esperar, em oração, que ele cuide das nossas necessidades? Leia, por gentileza, com calma o texto de Mt. 6.25-34 e seja edificado pelas palavras confortadoras do Nosso Mestre.

Vamos fugir do Imediatismo? Só se for agora!

Em Cristo, o Amado,

Eric de Moura

Comentar