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Existem momentos na vida que vale a pena comemorar e compartilhar com familiares e amigos. Podem ser conquistas pessoais ou familiares, em qualquer área da vida. A gente se convence de que só é possível ser feliz na relação com o outro. O apóstolo Paulo já havia escrito há séculos passados: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Rm 12.15). Com base nessas palavras, devemos nos solidarizar tanto com a alegria, quanto com a tristeza de nosso irmão na fé e com nosso semelhante.

Quando uma situação inesperada bate à porta de um familiar, de alguém de nosso bairro, de nossa cidade, de um outro estado ou de outro país, respeitada a dimensão de um  e de outro evento, acaba gerando uma comoção e surge um movimento de solidariedade visando acudir àqueles que foram atingidos pelo inesperado.

          Poucos dias atrás, acompanhamos um movimento promovido pela filha do deputado petista, José Genuíno, pedindo contribuição para ajudar seu pai a pagar a dívida imposta sobre ele, pelo STF, pelo desdobramento do julgamento do mensalão. Um exemplo de dívida solidária, ou seja, ele encontrou quem se solidarizasse com ele a ponto de contribuir visando à arrecadação do montante da dívida. Foi um sucesso!

À guisa dessa reflexão, existe uma dívida que jamais pode ou poderá ser solidária. Não há como compartilhá-la ou pedir que alguém, como um familiar, um amigo, um irmão de fé, enfim, qualquer pessoa, ajude a quitá-la. Observe o que escreveu o profeta Ezequiel, no cap. 18 e vers. 20: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”.

Nem mesmo o próprio homem, na condição de pecador, tem condição de saldar a dívida de seu pecado. O único recurso que lhe resta é reconhecer o seu pecado, arrepender-se e pedir a anulação da culpa pelo perdão de Deus. Assim escreveu João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” ( I Jo. 1.9 ). 

A dívida de cada pecador é pessoal e intransferível. Conquanto seja assim, com muita alegria e esperança podemos afirmar que Deus é amoroso e se solidariza com a condição do pecador, concedendo-lhe a única possibilidade de resolução dessa dívida, através de seu Filho, Jesus Cristo. Amém.

 

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