Já ouvi muitas vezes a expressão: não tenho tempo para orar. Cheguei à conclusão que isso não é verdade, temos vinte e quatro horas por dia e se não oramos é porque não priorizamos a oração. Devemos tomar muito cuidado, pois corremos o risco de priorizar os relacionamentos nas redes sociais ao invés de mergulharmos em um diálogo aberto com Deus. Corremos o risco de tomarmos decisões sem sequer pedir uma orientação a Deus, corremos o risco de nos iludirmos, inventando desculpas para nós mesmos  que não temos tempo para orar.

Você já parou para refletir que, após orações que em algumas vezes foram com lágrimas e súplicas, Deus atendeu e por isso pessoas enfermas foram curadas, desempregados hoje trabalham, famílias foram restauradas, casamentos que estavam à beira do precipício hoje estão novamente de lua de mel. O que dizer dos livramentos? Foram tantos, que não dá para contar. E tantos outros milagres aconteceram através das orações.

A oração é o momento mais íntimo do homem pecador com o Deus sem pecado. Oração significa diálogo, ou seja, falamos com Deus e Ele nos responde. Nem sempre Deus diz SIM para nós; às vezes Ele diz NÃO, é porque Ele tem algo melhor para a nossa vida. Ele sempre fala de uma forma ou outra, porém, no tempo dEle. Nem sempre aquilo que pedimos para Deus é o melhor para nós.

A Bíblia é repleta de exemplos de homens e mulheres que venceram através da oração e da obediência. Podemos citar o profeta Elias. Poucas pessoas têm tido um reconhecimento tão notório por suas orações como ele. Quando Elias orou a Deus, os resultados foram realmente notáveis. Pois a oração do justo surte muito em seus efeitos.

O único propósito de Elias era fazer o coração do povo de Israel  voltar-se a Deus (1 Rs 18:37) pois eles oravam a deuses que tinham boca, mas não falavam; tinham olhos, mas não viam, tinham ouvidos mas não ouviam, tinham narizes mas não cheiravam, tinham mãos, mas não apalpavam; tinham pés, mas não andavam; nem som algum saía de suas gargantas (Sl 125:5-7). Porém, nós adoramos a um Deus vivo que atende as nossas orações, que são colocadas em salvas de ouro e chamadas, em Apocalipse, de as orações dos santos (Ap 5:8c).

João Augusto da Silveira, pastor e fundador da IAP foi batizado no Espírito Santo em 24/01/1932. Assim disse ele: “…algo de sobrenatural me impulsionou a entrar no meu aposento. O que fiz e ali, ajoelhado, perto de minha cama com as mãos e olhos erguidos aos céus (…) Ah! como a história se repete. Não pedi para ser batizado com o Espírito Santo, mas Aquele que prometeu o Consolador aos seus discípulos e O deu lá no Cenáculo e, posteriormente, à Sua Igreja, respondeu à minha oração. Em línguas estranhas e glorificações ao Pai e ao Cordeiro Exaltado, o Espírito Santo completou em meu ser a obra excelsa da Trindade. Possuído do gozo que experimentava o meu coração, levantei-me da oração e glorifiquei a Deus pelo que havia recebido”.

O que dizer de Spurgeon quando ele diz: “Rogue pela oração – ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo”.

E, por fim, por podemos cantar: Bendita a hora da oração, pois traz-nos paz ao coração.

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